Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte 1: Eu vi Parte 1 de 2

Depois de um tempo eu consegui juntar as ideas e processar tudo que vi na sessão de Pré-Estréia (Pre-estrea) de Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte 1, e não tenho duvida em dizer que até agora esse foi realmente o melhor filme de toda a série.

Antes de falar do filme, gostaria de comentar como foi a pré no Cinemark aqui em Natal. Bem, o Cinemark mais uma vez me mostrou o total descaso com os fãs, o que pra mim não é muita surpresa, pois eles fizeram o mesmo na pré do filme do Sherlok Holmes.

Mas, deixando isso de lado vamos falar do filme, bem, começamos com a Hermione segurando um jornal com a seguinte manchete: "Marca Negra espalha pânico" em sua casa no mundo trouxa, e dando adeus aos seus pais após limpar a memória deles de qualquer lembrança da única filha. Logo depois vemos Tio Válter e Duda enchendo o carro de pertences da família e indo embora. E por ultimo vemos Rony no lado de fora da toca. Não sei se vocês notaram, mas essa abertura mostra o sentimento dos personagens principais e que eles estão dando adeus as suas casas, como se o amanhã não fosse existir. Achei essa abertura bastante triste e tocante principalmente pra quem leu os livros. Enfim, após uma breve introdução de despedidas, finalmente o logo da série aparece dando inicio ao fim.

Esqueci de falar que as cenas foram mescladas com o Ministro Scringeour, concedendo uma entrevista no Ministério e relatando todos os perigos que ambos os mundos, trouxa e bruxo, estão enfrentando. Vocês se lembram que "Enigma do Príncipe" também teve uma abertura semelhante? Seria esta uma marca registrada do diretor David Yates? Bem, logo depois vemos o Snape aproximando-se da Mansão Malfoy. Notem que ele está sozinho, e não mais com Yaxley, como no livro. Embora ele tenha feito a saudação com a mão direita e não com a esquerda, o efeito especial do portão correspondeu mais ou menos ao que eu havia imaginado no livro. Snape também sentou a esquerda de Voldemort, e não a sua direita como é ilustrado no livro. Bem, o texto eu achei absolutamente fiel, e me deixou extremamente satisfeito, pois nos mostrou todo o ar sombrio que era necessário.

A aparição do Thicknesse na cena garanto que foi a maior surpresa, mas foi para ilustrar que ele já está sob a maldição Imperius. Voldemort estava extremamente sombrio nessa cena, o que me deixa bem satisfeito, pois mais uma vez me correspondeu ao imaginado no livro. Belatriz como sempre muito serviçal e apaixonada pelo seu mestre se oferece para realizar a tarefa de matar Potter, embora isso seja uma adaptação apenas do filme e também uma ilustração daquilo é subtendido no livro, pois sempre imaginei a Belatriz apaixonada pelo mestre. No decorrer da cena vemos que Voldemort pede a varinha de Lúcio e quebra-a, realmente humilhando o senhor Malfoy o que também me leva a outra coisa subtendida desde livro 6, de que os Malfoy estão com medo do Lord, e eu gostei muito quando isso foi bem aproveitado principalmente no filmes 6 e agora no atual. A morte de Caridade Burgage foi incrível, e extremamente a mais chocante de todos os filmes da série, cena que também mostra o drama de Snape, e tudo isso se completa na lágrima da Burgage que rola após sua morte. Realmente um trabalho incrível do Yates de realizar uma atmosfera tão sombria logo no começo do filme.

Depois vemos o que deve ser um flashback da morte Dumbledore e em seguida a cena corta para um Harry sem rumo e visivelmente perturbado, o que me leva a falar da única coisa que não gostei no filme, foi a aparição do espelho de Sirius que na trama entra sem explicação, mas deixando isso de lado vemos que Harry observa o que na imaginação dele deve ser o olho de Alvo no espelho, depois ele arruma sua mochila e vemos o bilhete de R.A.B. e o obituário de Dumbledore publicado por Elifas Doge no Profeta Diário.

Em seguida somos levados para uma Rua dos Alfeneiros totalmente vazia, e ai nos vemos em uma cena de nostalgia onde Harry abre seu antigo cantinho (Onde tudo começou), o armário sob a escada, onde ele encontra dois de seus antigos brinquedos, dois soldadinhos, onde um está caído, ilustrando o que pra mim foi uma alusão ao capítulo cinco do livro, "O Guerreiro Caído". Na cena que se segue, vemos uma fidelidade muito clara ao livro, desde textos até ações de cada personagem, e Olho-Tonto antes de morrer estava impecável, como sempre, com todo seu tom excêntrico e ao mesmo tempo extremamente protetor e realmente um ótimo e grande amigo.

Fred e Jorge são sempre muito singulares com as suas piadas. As risadas são inevitáveis nessa cena, desde a transformação até a finalização da transformação dos sete Potter’s. Edwiges é solta por Harry antes de sua partida. O que pra mim foi algo que ficou bem melhor que no livro onde a coruja é levada junto com Harry no sidecar. E pra mim, a morte da coruja foi muito mais heróica e importante pra trama, e aumentando ainda mais o drama do protagonista em ver essas mortes como responsabilidade sua.

A cena de ação dos Sete Potter’s para mim está impecável, desde quando eles levantam voo, e somos levados para uma batalha nas nuvens. Após a morte de Edwiges que no contexto do filme serviu para denunciar o verdadeiro Harry, e então vemos o recuo do Comensal da Morte, e em seguida vemos um Voldemort voa atrás de Harry freneticamente e com sede de sangue do "menino que sobreviveu". É incrível como filme pegou fielmente o fato de Voldemort poder voar sem o auxilio de nada e com a câmera seguindo-o ficou impressionante. Harry grita, sente que vai morrer ao lado de seu amigo Hagrid, e então vemos como a varinha de Harry destrói a varinha de Lúcio, que estava nas mãos de Voldemort e como Ralph Finnes interpreta-o fielmente ao livro. A adaptação final desta cena, com Voldemort destruindo a rede de energia elétrica ficou realmente incrível! E em seguida vemos Harry e Hagrid aterrissando n'A Toca, dentro da água que a rodeia após romper a barreira de feitiços.

Outra mudança do livro que eu gostei foi ter colocado o ponto de encontro do pessoal na Toca, pois pra mim ela representa um lugar de carinho e família. Nessa parte dos Sete Potter’s finalmente tivemos a participação de Gui Weasley que por sinal estava ótimo e mostrou que veio pra ficar, pois mesmo tendo sua primeira aparição na série, é ele que anuncia a morte de Olho-Tonto para seu pai e demais pessoas na sala d'A Toca. Não é Fleur que explica a morte de Alastor, e sim Gui, pois na verdade Fleur quase não possui texto algum no filme. E temos outra cena que ficou bem fiel ao livro, e essa foi protagonizada pelo Fred e o Jorge quando o Jorge (ou é o Fred?) perde a orelha e o mesmo fala que está mouco, fiquei contente pois foi do jeito que imaginei. E uma cena que foi cortada foi de todos bebendo pela morte de Olho-Tonto o que pra mim sinceramente não fez falta.

Esqueci de falar o quanto Lupin estava ótimo, interpretando fielmente o relato do livro, com todos os textos iguais. Quem imaginou ver um filme de 'Harry Potter' neste nível de fidelidade? Depois vamos para o que parece ser mais uma conexão entre as mentes de Harry e Voldemort, e mais uma vez vemos Harry em seu drama de culpa por assim dizer pelas mortes logo no inicio e então vemos o seu melhor amigo servindo de ancora e lembrando a Harry de que todos estão juntos nessa. Vale lembrar que o Rupert estava ótimo em cena o que vale para o Dan e a Emma também, pois nesse filme estão fantásticos.

Bem, na cena seguinte vemos os preparativos para o casamento é quando ficamos sabendo do livro escrito por Rita Skeeter momento este onde Harry é apresentado ao livro que está sendo escrito pela mesma. Então é mostrado o hobituário de Dumbledore novamente. Ele foi publicado em duas edições diferentes do Porfeta Diário? Ou seria o mesmo do inicio do Filme? Então a cena muda para uma Gina de costas para Harry praticamente semi-nua com o vestido aberto ao longo de suas costas inteiras, pedindo para o mesmo fechá-lo. Notem que o beijo entre os dois é de aniversário de Harry, que só será mencionado mais tarde, após o ataque do trio em um café londrino. Acho que isso foi adaptado humoristicamente para que um dos gêmeos Weasley, Jorge, e não Rony como é no livro, chegasse atrás dos dois com uma escova de dente dentro do buraco onde antes era sua orelha. Ficou realmente muito hilário, mesmo.

E então logo após todos montarem a barraca do casamento temos a visita do Ministro Scringeour que diferente do livro chega sem a companhia do Sr. Weasley e chega a ser mais gentil que no livro, e possui o olhar mais suave. Esta cena é muito mais visível, tanto através de expressões quanto de texto, mas para quem leu o livro eu pergunto, vocês acharam que essa cena é contra a versão do livro?

Então temos a primeira e única cena de casamento na série, onde Fleur e Gui Weasley unem-se em matrimônio. Vemos vários membros da Ordem da Fênix guardando a barraca do casamento e Harry sempre com o pomo de ouro em sua volta, coisa que eu não lembro no livro, mas gostei da Idea. O casamento evolui com uma música de estilo Celta eu acho, e então vemos Hagrid e Maxime flertarem, os convidados dançam, Luna e Xenofílio dançam de maneira maluca o que é de se esperar, Hermione e Rony olham-se apaixonados sem o Krum no pé de Mione.

Harry é ele mesmo e não toma a Poção Polissuco para se disfarçar de Barny, algo que eu gostei pois realmente não tem sentido Harry se disfarçar entre amigos, e sem contar que aumenta o toque de drama na história. Então temos finalmente a conversa de Harry com Elifas Doge com a intervenção do que deveria ser a Tia Muriel, a meu ver, ficou muito boa, embora corrida é claro. Só acho que poderia ter falado mais da vida de Dumbledore. Então temos a chegada do patrono de Kingsley, porém acho que poderia ser falado mais rapidamente, daria uma sensação de pânico maior, como algo realmente perigoso, mas fora isso foi valido, e mais uma nos vemos no drama de Harry me tentar ajudar, mas Lupin manda o mesmo fugir.

Então pessoal aqui eu termino a primeira parte, na próxima quinta eu dou o desfecho da minha opinião referente a Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte 1. Até lá.

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