Noronha, um paraíso imaginário?

O teatrólogo inglês James Mathew Barrie descreve a terra do nunca como um paraíso onde as crianças nunca crescem, e onde encontramos Sereias, Índios, Piratas e até crocodilos fazendo tic e tac no estomago. E então meu caro leitor, você se pergunta: O que isso tem a ver com Noronha? E eu lhe respondo “tudo”, pois acima de qualquer coisa, a terra do nunca é um paraíso imaginário, mas James Barrie coloca nesse paraíso elementos que nos mostram beleza e cautela ao mesmo tempo.

E Noronha não é muito diferente desse paraíso imaginário. Lendo o jornal “A VOZ NORONHESE” do mês de Maio, me deparei com um artigo bem interessante feito pela Bethy Gomes, onde ela retrata o quanto Noronha não tem liberdade de expressão perante a rede de televisão local, e eu lhe respondo o porquê de tudo isso Bethy.

Noronha tem uma necessidade incontrolável de ser um paraíso imaginário para os seus visitantes, uma terra do nunca onde crianças (sociedade) não crescem e não tem problemas. No ano de 2002 estava em cartaz nos cinemas brasileiros um desenho animado da série “Pokémon”, o que me chamou a atenção nesse filme, era uma pergunta que só agora eu vejo o sentido dela: “Será que uma pessoa pode realmente fazer a diferença?”.

Em Noronha eu vejo exemplos de pessoas que fizeram e fazem à diferença. Na política Noronhense Heleno Armando fez a diferença, e na cultura temos o exemplo vivo de Ana Martins, também conhecida como Dona Nanete e com o seu teatro e dança, ela fez de jovens, crianças e adultos, pessoas que sozinhas podem fazer a diferença na sociedade hoje e sempre.

Mas, para isso acontecer corretamente temos que focar os cidadãos Noronhenses de amanhã para assim a diferença ser feita. E isso tem que partir de dentro da família junto com a escola, pois com essa parceria tudo pode dar certo. Então meu caro leitor, faça a sua parte, faça a diferença, pois só assim juntos podemos transformar este paraíso imaginário em um paraíso completo para os seus visitantes. Eu já fiz a minha, e você?

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