Esse era um dos filmes mais aguardados e com maior expectativa em 2004. Só a união dos nomes Robert Zemeckis (para quem não sabe, ele é o nome por trás da série De Volta para o Futuro, e vencedor do Oscar por Forrest Gump – O Contador de Histórias e claro o grande Beowulf ) e Tom Hanks já deixavam todos ansiosos, pois coisa boa vinha por aí. Zemeckis ainda atiçou a curiosidade de todos ao anunciar que seu filme empregaria uma novíssima técnica de captura de movimentos, onde atores reais teriam gravados seus movimentos para depois dar origem à animação por computador. Pronto, o burburinho estava formado.
Mas, infelismente não foi o que aconteceu, o filme foi relativamente mal sucedido nas bilheterias na época em que foi exibido. E ainda houve malucos que acusaram o filme de ser totalmente materialista e que não passava a mensagem de que o Natal é uma festa cristã onde se comemorava o nascimento de Jesus Cristo! Recalques à parte, a película conseguiu aos poucos atrair maior público e terminou com uma bilheteria americana aproximada de 162 milhões de dólares, assim pagando o custo de produção de 150 milhões e obtendo de lucro a bilheteria do resto do mundo.
Eu não entendo o porquê do desapontamento de tanta gente com o filme. Talvez por ser um belo conto natalino, e por assim sendo ingênuo, fantasioso e extremamente puro, longe do cinismo dos tempos atuais. Há muito tempo não se via nas telonas um filme natalino tão contagiante, tão emocionante. Curioso é que Zemeckis baseou todo o seu trabalho em um livro de ilustrações de Chris Van Allsburg, onde não havia praticamente texto e sim belas imagens. Portanto foi desenvolvido um trabalho de texto totalmente novo para o filme.
Mas ai eu pergunto. Você não acredita mais em Papai Noel? Não consegue ouvir os guizos de Natal a tilintar na véspera do nascimento de Jesus Cristo? É muito provável que você tenha crescido demais. Que tenha ultrapassado não só a barreira cronológica da infância, mas que tenha sufocado a criança que deveria existir dentro de você. O que acha de reencontrar toda a graça, felicidade e satisfação que existe nessa mágica época do ano?
O natal é tempo de bondade. É um período em que as pessoas se sentem mais motivadas a estender suas mãos aos outros e lhes mostrar toda a sua generosidade e simpatia. E é justamente nesse ponto que entendemos que a mensagem de Cristo incorpora-se ao cotidiano das pessoas através de ações e sentimentos.
A premissa do filme é bastante simples: várias crianças que passam a descrer em Papai Noel acabam ganhando um ticket para uma viagem em um misterioso trem até o Pólo Norte, onde conhecerão o próprio Papai Noel e onde redescobrirão a magia do Natal. A viagem será cheia de aventuras e o foco do roteiro, um garoto que nunca tem seu nome citado, aprenderá diversas lições de vida – como todo bom filme natalino.
Mas, eis que, justamente quando faltavam apenas cinco minutos para a meia-noite, um menino vê luzes, sente um tremor e escuta o apito de um trem chegando. Tudo lhe parece muito estranho, afinal de contas, não há linhas férreas próximas de sua casa. Quando sai de sua casa para averiguar o que estava acontecendo, se depara com enorme trem estacionado em frente de sua residência e um homem a lhe chamar para o embarque. Assustado, ele pensa durante alguns segundos se deve ou não entrar naquela locomotiva. Decide que isso não é prudente e não aceita o convite para viajar no Expresso Polar, rumo ao Pólo Norte, para conhecer Papai Noel. Quando o trem recomeça sua viagem ele se arrepende de sua primeira decisão e corre até as escadas de acesso do trem. Com um sorriso maroto nos lábios o condutor o aguardava e o conduz até seu banco.
Há muitas outras crianças no trem. Todos estão agitados. Entre eles o comum sentimento de desilusão quanto ao Natal e a existência do Sr. Noel parece ser um ponto de encontro. Será que essa viagem realmente vai lhes colocar frente a frente com Papai Noel e todos os seus duendes?
O filme nos passa uma mágica viagem em que se misturam aventuras e amizades em busca do verdadeiro sentido do Natal, o menino embarca em direção ao desconhecido querendo reencontrar os sentimentos que alimentara há pouco tempo atrás. E é naquele assustado garoto que se encontram as lembranças de cada um de nós e busca-se o resgate da felicidade que alguns parecem ter perdido. Não perca tempo, entre você também no Expresso Polar e busque os verdadeiros presentes que existem no Natal:- A paz, o amor e a felicidade. É um filme que eu recomendo a todos que querem voltar a ser criança nesse natal, nem que seja por um momento.
É chegada a época de dar vazão aos sentimentos de fraternidade e de esperança de um mundo melhor. Os mesmos filmes, os mesmos programas, mas que de alguma forma nos faz ver tudo de forma diferente como que por magia. Beijo e otima semana !!!
ResponderExcluirGostei do começo do filme, mas acho que ele se torna um pouco cansativo. Muito tempo para pouca história, esse foi seu maior mal.
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