Reminiscências de um Gago em seu Exílio (Parte 7)


O gosto com que a gente gosta


Que fascínio exerce em mim o arco daquela torre?

Ecos de contos de fadas, reminiscências da infância ou da adolescência, atracção, receio ou curiosidade por uma passagem para o outro lado, evocação de algum exotismo oriental, conforto estético na perfeição da curva ou no equilíbrio das dimensões, culto e apreço pela história, também o arco que aparece nos livros de Harry Potter, estima pelas heranças do passado, pelo património?Talvez tudo isto e cada uma destas coisas ou outras coisas ainda.

Há um percurso pessoal, de vivências, de afetos, de aprendizagens, que nos molda o gosto. E foi também esse gosto que determinou a minha opção por esta fotografia a sépia, mais do que a preto e branco ou a cor. Gostos dificilmente se explicam, daí a proverbial expressão: - "gostos não se discutem".

E vocês, gostam? Acredito que sim, mas não certamente pelas minhas razões, nem com o mesmo gosto com que eu gosto.

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