'Harry Potter' é viciante?

Pesquisa descobre que 10 por cento dos participantes mostraram sinais de vício, retrocesso depois de terminar Relíquias da Morte.

Por: Jennifer Vineyard


Sem mais viagens a Hogwarts. Sem mais irão-ou-não-irão para Rony e Hermione. Sem mais teorias sobre se Snape é bom ou mal. A magia se foi de sua vida?


Muitos fãs de Potter diriam sim, que desde o ponto culminante da série, com a publicação de Relíquias da Morte no ano passado, eles estiveram na tortura da depressão pós-Potter – que um grupo de pesquisadores da Pensilvânia diz que mostra que ser um fã de Potter é mais sério do que você possa imaginar. Pode, na verdade, se tornar um vício.


Num estudo recém terminado que está sendo enviado ao Journal of General Psycology (Jornal de Psicologia Geral), o mestre em psicologia Dr. Jeffrey Rudski e dois de seus alunos supervisados na Faculdade de Muhlenberg em Allentown, Pensilvânia, informa que foram encontradas características de vício em, pelo menos, 10 por cento dos 4.000 fãs de Potter pesquisados. Para "Harry Potter e o Fim da Linha: Paralelos com Vício," eles usaram escalas de vício que foram estabelecidos para o fumo, substituindo cigarros por Relíquias da Morte. Eles pesquisaram fãs antes do lançamento do livro, durante a leitura do livro e seis meses após a sua leitura. O 10 por cento de pesquisados que Rudski considera viciados disseram passar mais de quatro horas por dia em atividades relacionadas a Potter, experimentando interferência nos padrõesue foram estabelecidos para o fumo, substituindo RelFaculdade de Muhlenberg em Allentown, Pensilv de apetite e sono, envolvendo menos atividade física, tendo um menor senso de bem estar e ficando mais irritadiço após o fim da série.


"Alguns leitores podem se tornar tão engajados na série e no mundo relacionado a ela que mostram comportamentos que cabem verdadeiramente em definições de vício e dependência," a sinopse de suas leituras atentas.


Embora ainda haja ao menos dois novos filmes de Potter (três, se dividirem Relíquias da Morte) e um parque temático por vir, para estes participantes, chegar ao final da estória acarretou num retrocesso, parecido com parar com uma droga depois de anos de uso. "Um vício é um vício, e é um vício," disse Rudski. "Um vício de droga não é diferente de um vício de Harry Potter, ou de internet ou de pornografia. Embora não seja sempre algo ruim. Há uma comunidade em que você chega com Harry Potter, mas não o faz com heroína."


A base do vício é ainda mais embaçada que a do alcoolismo – com álcool, você nota se alguém está bebendo sozinho ou se é mais alguém que bebe socialmente. Mas se isso envolve uma comunidade, é mais difícil desenhar a linha entre fandom e compulsão. "Grande parte do vício nem mesmo é relacionado à própria série," Rudski disse. "A série acabou. O vício é com tudo que acontece junto a ele, no mundo interligado." Então, enquanto ele apenas caracteriza 10 por cento dos participantes como viciados, houve mais 20 por cento que deu a ele preocupação, alcançado o que ele chamara "base crítica."


Rudski, que dá aula nos cursos de psicofarmacologia e aprendendo a teoria, originalmente queria fazer um estudo sobre o vício à cultura popular quando ele viu pessoas "caminhando ao redor de um labirinto" de acordo com o veredicto de O. J. Simpson. "Eu pensei, 'Estas pessoas são viciadas à trilha!' E agora eles continuam com a tortura," ele disse. "E acho que, se eu tiver a oportunidade de ver este fenômeno, eu o estudaria. "


Foi uma difícil escolha entre estudar a reação das pessoas ao final do "The Sopranos" e o final de Harry Potter, mas finalmente, Rudski escolheu o menino-bruxo porque sua filha de 15 anos é fã – bom, ele a chama de viciada, mas diz que o seu vício tem pontos positivos. Ela pegava a guitarra porque quer ser de uma banda de rock-bruxo," disse ele. "Ela está estudando latim, porque ela quer entender melhor as escolhas nos nomes dos personagens de J. K. Rowling. Ela começou a ler Stephen King e John Irving porque eles falaram com Rowling na Radio City dois verões atrás." Se este foi um vício, é um tipo muito bom.


Da mesma forma, os assuntos de Rudski não tornam todos os seus vícios em forças negativas, mas ele encontrou aquele que era o mais criativo com seu fandom mostrando um pequeno rompimento para a vida pessoal, viciada ou não. Por exemplo, aqueles que ele chama de fãs "principais", que lêem os livros gostam de teorizar, demonstram uma grande quantidade de sintomas de tortura. Comunidades de fãs online, no entanto, mostram mais de um nível intermediário de tortura depois de ler o último livro, mas seis meses depois, ainda informou sobre o contínuo rompimento (como o oposto dos fãs principais, que mudaram). E para aqueles que tornaram Harry Potter em um criativo visual – ou na fan-fiction, fan-art ou música rock-bruxa – não mostrou quase nenhuma das atividades que eles fizeram antes. O que você quer nos contar? "É mais como o vício da cafeína," Rudski disse. "A tortura pode terminar, mas o vício ainda está lá.


Tradução: Renan Lazzarin


Comentários

  1. com serteza é viciante sim e o melhor é um viciu saudavel

    naum vejo a ora de harry potter e o enigma de principe estrear

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  2. intiresno muito, obrigado

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  3. sou completaente viciada em harry potter mas não acho que isso seja um vicio...

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