
A pré-disposição de pré-julgar o que se desconhece muitas vezes vem de uma educação cultural vazia e medíocre que impede que os pensamentos se elevem a um estágio onde pesquisar se torna mais necessário que expressar uma opinião sem base, apenas pelo prazer de dizer o que bem lhe vier à ponta da língua. Ou mesmo de uma necessidade tacanha e egocêntrica de auto-afirmar o ego abalado e pouco trabalhado que muitos consideram em si mesmos como orgulho e sabedoria, a sabedoria estúpida e rasa de quem não conhece um trabalho, uma obra ou uma pessoa antes de julgar se tal é digno de nota ou não.
Vejo em fóruns de discussões, no ORKUT e em outros sites uma presença em massa de criaturas que se consideram pensantes, execrando trabalhos que mal ouviram falar, dando a eles alcunhas preconceituosas numa mistura de despeito e desinteresse em saber antes do que se trata. Mais uma vez encarando como ‘atitude’ ofender, criticar de maneira mal educada e desarrazoada sem contribuir em nada para melhorar, certamente porque por não conhecer não se sabe exatamente com o que se pode colaborar. É mais fácil maldizer e tentar humilhar através de escrita na web, do que fazer algo realmente construtivo a partir de uma opinião contrária.
Aliás, não tenho nada contra opiniões contrárias, muito pelo contrário, acho-as saudáveis e quando discutidas com educação e bom senso, dão luz a assuntos ricos e proveitosos. O que me dá náusea e repulsa é a ignorância de quem fala sem conhecer, de quem xinga achando que está criticando... E pior! Acham que ofender é um direito, quando na constituição está claro que a liberdade de expressão é um direito, mas a difamação é um crime.
Claro que não espero que pessoas que mal sabem criticar uma obra que nem mesmo foi divulgada vá entender de leis....
...Seria a mesma coisa que esperar que um burro voe.
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